Para mim, sem sombra de dúvida, a unidade que mais gostei, chegando a provocar algum furor, foi a lição 3: os três âmbitos de aprendizagem. Apesar de ter sido a unidade mais extensa a nível de informação, foi aquela que me fez refletir, quase de imediato, a respeito do meu ensino e como estava a “tocar” ou não nos âmbitos cognitivo, afectivo e de habilidades. Fiquei bastante agradada com este cuidado que devemos ter de pensar na pessoa como um todo, mas reconhecendo cada área específica do ser humano que precisa ser focado e aplicados alguns princípios, para que consigamos de facto, facilitar a aprendizagem. Deu-me um gozo tremendo pensar nisto de forma prática, respondendo ao fórum obrigatório em questão e perceber que não é assim tão difícil, se tivermos em conta os âmbitos e seus níveis de complexidade!
Além disto, gostaria de salientar mais algumas coisas que me agradaram particularmente:
- o enfatizar que a eficácia do ensino deve ser avaliada com base na qualidade da aprendizagem dos alunos – eu concordo em absoluto;
- a distinção que é feita entre os métodos de ensino e a função do mesmo – podemos facilmente, distraírmo-nos com as formas de ensinar e perder o foco/função, que é prioritária: levar alguém a aprender. Cito: “A actividade desenvolvida na aprendizagem nunca é um fim em si mesma, mas sempre um meio para se atingir um fim.” (H. Hendricks);
- lembrarmo-nos que no ensino temos 2 opções, que podemos usar separadamente ou em simultâneo: lidar com o pecado (promovendo restauração, reconciliação e vida) ou com as situações naturais que precisam ser desenvolvidas (amadurecer);
- conhecer as características pessoais e sociais de cada faixa etária, também é muito proveitoso, porque ajuda-nos a sermos mais objectivos e relevantes no ensino.
Continuo na expetativa daquilo que nos reserva o Módulo 2!
Cristina Soares, Pastora, Igreja Boas Novas